Que palavra tão importante.
Que termo tão significante no nosso dia a dia.
A base de tudo na vida, a meu ver.
Equilibrio.
Há várias formas de um interpretar, de o viver, de o expressar. Não existe uma mais correcta que outra. Não existe uma verdade absoluta. É uma palavra que se baseia em interpretações próprias, consequência de crenças e vivências, quase que espelho da nossa vida, da nossa viagem.
Eu própria tenho dificuldade em explicar, para mim, o que é equilíbrio.
Procurando por uma definição mais retórica, eis que o seu significado tem um âmbito muito fechado, relacionado com as leis da física.
Mas, se olharmos para as sugestões de palavras similares, existem duas que me saltam à vista: Autocontrole e Autodomínio.
Pois é, o equilíbrio não mais é que um controlo de tudo o que nos rodeia, seja no domínio pessoal ou social.
Todos nós buscamos o nosso equilibrio, a paz de espirito, o ying-yang...
Aplicamo-nos no yoga, no pilates ou na meditação, numa incessante busca.
Procuramos alimentarnos bem, de forma equilibrada.
Tentamos ter uma boa higiene de sono, para que o equilíbrio mental se mantenha e não entremos numa espiral de cansaço.
Tentamos compensar as horas mal dormidas da semana com mais horas de sono ou descanso ao fim-de-semana, numa falsa estratégia de equilibrio.
Desdobramo-nos para dar atenção ao companheiro, aos pais, aos irmãos, aos amigos, aos filhos dos amigos... Sempre em busca de um equilíbrio entre as horas despendidas entre eles.
Equilibrio.
Equilibrio.
Esse substantivo tão estruturado e de significado tão formal, mas que todos nós almejamos alcançar, diariamente.
Patrícia
